domingo, 2 de setembro de 2018

SANTA CEIA DE LEONARDO DA VINCI

Fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. -  Hebreus 12:2


Uma das telas mais conhecidas e mais famosas em todo o mundo é a Santa Ceia, pintada por Leonardo da Vinci. Ela retrata o Senhor Jesus Cristo com seus doze apóstolos à mesa. Os estudiosos de História e Arte creem que a pintura original era diferente da que conhecemos nos dias de hoje. Conta-se que o artista havia colocado uma finíssima renda nas bordas da toalha que cobria a mesa. 

Da Vinci convidou um grupo de jovens estudantes de arte para que pudessem apreciar sua obra-prima. Ao admirarem o quadro, ficaram bastante impressionados com o primor e perfeição dos detalhes em renda daquela toalha sobre a mesa. O louvor àquele belo trabalho foi expresso em voz alta e com muito entusiasmo. Ao ver a reação dos jovens estudantes, o pintor tomou um pincel e, com golpes longos, cobriu toda a renda, retirando-a completamente da pintura. Após esta atitude, com sentimento incontrolável, gritou aos jovens: "Agora, tolos, olhem para o rosto de Cristo!" 

Que importância temos dado a Cristo em nossa vida espiritual? Muitas vezes nos dizemos cristãos mas damos mais atenção às coisas que estão ligadas ao cristianismo do que ao próprio Senhor e Salvador. Vamos às apresentações de cantores cristãos, não faltamos às reuniões de jovens ou retiros do grupo, marcamos presença no futebolzinho dos finais de semana e até compramos e usamos tudo que possa nos caracterizar como verdadeiros cristãos. 

E Cristo, que posição ocupa em nossa vida? Temos sido sal da terra para os amigos incrédulos? Temos iluminado o caminho por onde passamos? Temos demonstrado o amor que Ele nos ensinou? Ser cristão é ter Cristo no coração em todas as situações. O resto é consequência!

sábado, 25 de agosto de 2018

CARTA ESPECIAL



Rute olhou a caixa dos correios e encontrou uma carta. Apanhou-a, olhou e, antes de abrir, percebeu que o envelope não tinha  selo, carimbo do correio ou nome e endereço do remetente. Em todo o caso abriu e leu a carta.

- Querida Rute, estarei nas imediações sábado à tarde e gostaria de fazer uma visita. Com o amor de sempre, Jesus.

As mãos de Rute tremiam, enquanto ela colocava a carta na mesa. "Porque quereria o Mestre me visitar? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer..." 

Com esse pensamento Rute lembrou-se que a dispensa estava vazia. "Oh, meu Deus, eu não tenho nada em casa. Tenho que sair e comprar algo para o jantar". Pegou a bolsa e o dinheiro que tinha, 25 reais e 40 centavos. "Bem, é o suficiente para comprar pão e alguns frios, pelo menos".

Ela colocou o casaco nas costas e correu para a porta. Uma baguete e meio quilo de peito de peru fatiado, um saquinho de leite... e Rute ficou com apenas 12 centavos até a próxima segunda-feira. Mesmo assim, sentiu-se bem ao voltar pra casa, carregando os alimentos que ofereceria.

- Ei, senhora! A senhora pode nos ajudar? 

Rute estava tão absorta em seus planos para o jantar que nem se deu conta das duas figuras na calçada. Um homem e uma mulher, ambos vestidos com pouco mais que trapos.

- Olhe, senhora, eu estou desempregado, a senhora sabe. Minha mulher e eu temos vivido aqui nas ruas e, bem, agora está esfriando e estamos com fome e, bem, se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos.

Rute olhou para ambos. Estavam sujos, cheiravam mal e, francamente, ela estava certa de que poderiam conseguir trabalho se realmente o quisessem.

- Senhor, eu gostaria de ajudá-los, mas também sou uma mulher pobre. Tudo o que tenho são alguns frios e pão. Mas terei uma visita importante para o jantar e planejava servir essas compras para ele.

- Está certo, senhora, eu compreendo. Obrigado de qualquer modo.

O homem passou os braços em volta dos ombros da mulher, virou-se e voltou para a calçada. A medida que Rute os olhava partir, Rute sentiu um enternecimento familiar no coração.

- Senhor, espere! - o casal parou e voltou-se, enquanto ela corria em direção a eles - Olhe, por que vocês não ficam com essa comida? Eu arranjarei alguma coisa diferente para servir ao meu convidado - ela estendeu a sacola com as compras.

- Obrigado, senhora, muito obrigado.

- Sim, muito obrigada! - era a mulher do desempregado. Rute pode ver que ela tremia de frio.

- Você sabe, eu tenho outro casaco em casa. Por que você não fica com este aqui? - Rute tirou a jaqueta e colocou sobre os ombros da mulher. E, sorrindo, voltou para a rua, a caminho de casa. Sem o casaco e sem a comida para servir ao convidado.

- Obrigado, senhora, muito obrigado.

Rute estava gelada quando chegou na porta da frente e preocupada também. O Senhor estaria vindo para uma visita e ela não tinha nada para oferecer a ele. Ela enfiou a mão na bolsa para apanhar a chave da porta. Nesse momento percebeu que havia outro envelope na caixa dos correios. "Que estranho, o carteiro não passa normalmente duas vezes no mesmo dia".

- Querida Rute, foi tão bom ver você outra vez! Obrigado pela refeição deliciosa e obrigado também pelo bonito casaco. Com o amor de sempre, Jesus.

O ar ainda estava frio mas, mesmo sem o casaco, Rute não percebeu mais.

Autor desconhecido

domingo, 5 de agosto de 2018

LUBRIFICANDO NOSSOS RELACIONAMENTOS

Não há nada como amar e ser amado

"O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece." I Cor 13:14

Nossa felicidade depende de um bom relacionamento com as pessoas que nos cercam. No lar, no trabalho, na igreja, é necessário levarmos em conta que as peças da máquina da vida social precisam estar bem untadas, para que não haja atritos. O amor é o óleo da vida. Ele amacia, abranda e suaviza. É a força que aquece os corações, o elo que une os seres humanos. O amor é o principal elemento para uma vida feliz.

Numa festinha, as crianças perguntaram a respeito da mãe de cada um. Uma criança  disse: "Minha mãe toca piano melhor que todo mundo!". Uma menininha, apontando para o seu lindo vestido, disse: "Os vestidos que minha mãe faz são mais bonitos que os que são vendidos nas lojas.". Um garoto, entretanto, parecia não ter nada a dizer. Até que alguém lhe perguntou: "E sua mãe não sabe fazer nada?" O menino, com a boca cheia de bolo, murmurou: "Talvez não." Mas logo em seguida ele acrescentou: "Mas é muito fácil de se conviver com ela."

O amor faz a diferença. E essa diferença é vista no seguinte trecho de um autor desconhecido: "Eu amo você não só pelo que você é, mas pelo que sou quando estou com você, não só pelo que você fez de si mesmo, mas pelo que está fazendo de mim. Amo você pela parte de mim que você revela. Amo você por você colocar a mão no meu coração perturbado, passando por alto todas as coisas frívolas e fracas que não há jeito de esconder e trazendo à luz todas as coisas belas e radiantes que ninguém mais havia contemplado o suficiente para encontrar."

Para que tenhamos esse amor, é fundamental, como disse Charles Dubois, "sermos capazes de sacrificar a todo momento aquilo que somos por aquilo que poderíamos vir a ser". Leo Buscaglia sugere: "Só depende de nós darmos aos nossos relacionamentos uma chance. Não há nada maior na vida do que amar e ser amado, pois amar é a principal das experiências". - Amando uns aos outros, pag 192

Jesus veio ao mundo para reatar um relacionamento quebrado. E não foi com argumentos e imposições que Ele abriu o caminho de paz. Ele derramou Seu amor nas peças que atritavam, suavizando nossos fardos e nossos relacionamentos. Quando Ele retornou ao Céu, deixou uma grande faixa ao redor do mundo: "O Meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei." João 15:12

Pensamento para reflexão: Para que você possa amar de verdade, é necessário derrotar seu amor-próprio.

Meditação Matinal 2000
Casa Publicadora Brasileira

domingo, 22 de julho de 2018

O VOO DE RENOVAÇÃO

A águia vive em média 70 anos

A águia é uma ave muito especial! É a que vive mais tempo, cerca de 70 anos, e é a que voa mais alto. Mas, para que isso aconteça, é necessário que ela passe por uma grande transformação. Nem todas tem coragem de se renovar, então não sobrevivem. Quando chegam aos 35 anos, estão com as penas velha, seus canos grossos - o que as impedem de voar. As unhas e o bico estão cumpridos demais, curvados, impedindo-as de agarrar o alimento e comer. 

Então, numa atitude instintiva e de coragem pela sobrevivência, algumas delas procuram um lugar alto, próximo a uma rocha, onde fazem um novo ninho para o processo que virá. Começando o processo de renovação, batem as unhas contra a rocha até que se quebrem e fiquem em carne viva. Em seguida o bico, batida após batida, até cair. Enquanto isso, a águia é alimentada por outras do grupo, para que sobreviva. Quando as unhas começam a crescer, ela vai arrancando as penas uma a uma. Após aproximadamente 150 dias está completo o processo. Então ela parte para o famoso voo de renovação, com mais 35 anos de vida pela frente.

Parabéns às pessoas que, como as águias, tem a coragem de se olhar no espelho e de provocar essa transformação que, embora dolorida, traz de volta à vida.