terça-feira, 30 de novembro de 2010

ENTRE AMORES E DORES



É possível dizer a alguém para não amar, para não sofrer, para não chorar, para escolher a quem vai amar? Não, o coração não tem lógica, não tem juízo, se entrega e, entre dores e amores, vive...

E quando o amor acaba,nos fechamos na dor, na solidão, até que a ferida sare, e mesmo com uma enorme cicatriz, recomeçamos o ciclo: novo amor, nova decepção, nova dor...

Então, o que fazer?

Deixar de sentir, anular os sentimentos, calar a vida que teima em pulsar nas veias, o sangue a correr quente pelo corpo levando a esperança por todos os poros, impulsionando a continuar? Ou, simplesmente ignorar todas essas emoções  e vegetar numa redoma protegido de tudo, de todos, mas principalmente protegido de si mesmo?

Temos poucas escolhas na vida, vivemos apegados ao ontem, ao passado ou damos uma chance ao amanhã,ao futuro. Não existe terceira opção,estagnar, segurar o tempo no presente é impossível. Ou paramos ou seguimos, e muitas vezes o presente não vale a pena segurar.

Não existe "se" na vida prática, é sim ou não. "Talvez", nem pensar. "Se" eu não fugisse, "se" eu não tivesse dito, "se" eu isto ou aquilo, "se" o caminho escolhido fosse o outro e não este. Não tem volta... destino traçado ou ajudamos a traçar os nossos destinos?

Por que alguns conseguem outros não? Porque são mais corajosos,  se arriscam mais, vão à luta sem medo e mesmo perdendo não desanimam, enquanto outros se acovardam ficam em pânico de tentar Abaixam a cabeça, encolhem os ombros medrosos, deixam que a vida os levem a mercê como uma folha carregada pelo vento. Isto é o que o destino quer ou que nós deixamos que o destino queira?

Quantas vezes nós mesmo não damos uma pequena "mãozinha" ao destino às vezes erramos, às vezes acertamos num eterno jogo de ganhos e perdas, que nunca ninguém vai saber quem realmente ganhou ou perdeu. Só aquele que viu a oportunidade de ser feliz e deixou escapar por medo ou covardia, vai saber de quem é a culpa. sua ou do destino?

E mesmo assim ainda terá a dúvida "se" não seria diferente, "se" tivesse tentado... Então não deixe que o medo faça com que você pare no tempo... vá à luta !